quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Que 2015 nos traga...



Sorrisos, bons tempos, bons momentos, que mude tudo que não nos faz bem. Que apareçam novos ciclos, novos amigos, novos lugares, novas chances, novas oportunidades, novas alegrias, novas histórias, novos fatos, novos sonhos. Que me apareçam velhos amigos, velhas histórias, velhos começos e novos finais. Que nos traga paz, alegria, saúde e felicidade. A felicidade é um estado de espírito que não permite abalos, é o mais próximo que podemos chegar da perfeição. 

Que 2015 seja o ano dos reencontros e dos novos encontros, que seja o ano do amor, da paz, da reviravolta, da busca e do sucesso! 

Cuide de si desde já, pois lembre-se que tudo isso só será possível se você ajudar a acontecer. Mas não espere o dia primeiro de janeiro, comece agora. Um ano novo chega a cada 365 dias, mas a cada 24 horas você ganha um novo dia.

Então que possamos utilizar bem cada segundo, minuto e hora dos nossos dias para que 2015 seja pleno de vida em sua mais sublime essência.

Desejamos um 2015 musicalmente humano para todos vocês! 

sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Sem Noel e sem Natal



Criancinha magricela 
Cadê teu Papai Noel 
Esse homem de papel 
Que entra pela janela? 
Será que pela favela 
Papai Noel passa mal 
Por pensar que o marginal 
Rouba as suas alianças? 
Trinta milhões de crianças 
Sem Noel e sem Natal!

(Oliveira de Panelas)

Falando musicalmente...


Marcas do que se foi, sonhos que vamos ter... Todo dia nasce novo em cada amanhecer!
(Marcas do que se foi - Os incríveis)

Ivan Lins - Desesperar Jamais

Ivan Guimarães Lins nasceu no Rio de Janeiro no dia 16 de junho de 1945, é um músico e compositor brasileiro, e um dos artistas brasileiros de maior sucesso no mundo. Filho do militar Geraldo Lins, foi muito influenciado por diversos gêneros musicais como jazz, bossa nova e soul e tem como principal instrumento o piano, que toca desde os 18 anos. Formou-se em química industrial no final dos anos 60, quando iniciou a carreira musical em festivais. A canção O Amor É O Meu País, erroneamente tachada de ufanista, foi classificada em segundo lugar consecutivo no V Festival Internacional da Canção. O primeiro sucesso como compositor foi com Madalena, gravada por Elis Regina. 

Contratado pela gravadora Forma/Philips (que posteriormente transformou-se em Polygram até chegar ao nome atual Universal Music) pelo então produtor, o compositor Paulinho Tapajós, grava três discos pelo selo: Agora, Deixa o trem seguir e Quem sou eu? Nesse período, compôs músicas com Ronaldo Monteiro de Souza, mas depois teve em Vítor Martins o mais frequente parceiro. A primeira composição entre ambos se deu quando do lançamento do quarto LP, Modo livre, pela RCA (depois BMG, em seguida Sony BMG e hoje Sony Music), gravadora esta que lançaria também o álbum subsequente, Chama acesa. Nessa mesma década lançou alguns discos que o projetaram nacionalmente. 

Teve inúmeros sucessos como cantor como Abre Alas, Somos todos iguais nesta noite e Começar de novo - todas em parceria com Vítor Martins. Começar de novo foi gravada por Simone no mesmo ano em que foi composta. Na voz de Simone, Começar de novo foi tocada como tema oficial de abertura do seriado Malu Mulher, tonando-se um grande sucesso da época e um marco na história da MPB, 

A Videoteca Melodias da Alma, traz para você, Ivan Lins interpretando "Desesperar Jamais" de sua autoria um verdadeiro clássico da Musica Popular Brasileira.

Fonte


sábado, 20 de dezembro de 2014

O papai noel da minha casa


Mas, papai que é mais humano, 
Este ano me falou: 
“Se Deus quiser, para o ano, 
Seu Presente eu mesmo dou!” 
Papai é papai de fato. 
Não é papai de boato, 
Como esse Noel que atrasa. 
Meu papai é tão fiel, 
Que não há Papai Noel 
Como esse que eu tenho em casa! 

(Poeta Dedé Monteiro)

Falando musicalmente...



Mais um ano se passou e nem sequer ouvi falar seu nome... A lua e eu... Caminhando pela estrada, eu olho em volta e só vejo pegadas, mas não são as suas eu sei, eu sei, eu sei... 

(A Lua e Eu - Cassiano)

Zé Ramalho - Negro amor

José Ramalho Neto, nascido em Brejo do Cruz no dia 3 de outubro de 1949, mais conhecido como Zé Ramalho, é um cantor e compositor brasileiro. É primo da cantora Elba Ramalho e suas influências musicais são uma mistura de elementos da cultura nordestina (cantadores, repentistas e rabequeiros), da Jovem Guarda (Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Golden Boys e Renato e seus Blue Caps), a sonoridade dos Beatles e a rebeldia de The Rolling Stones, Pink Floyd, Raul Seixas e, principalmente, Bob Dylan. 

Há elementos da mitologia grega e de histórias em quadrinhos em suas músicas. Tem seis filhos: Christian (1974), Antônio Wilson (1978), João (1979), Maria M. (1981), José (1992) e Linda (1995); além de cinco netos, Ester (1999) e Miguel (2004), filhos de Maria com Zé Carlos; Ana Lua (2002), filha de João com Mariana; Maria Luísa, (2009) e Felipe (2011), filhos de Christian e Tatiana. É casado com Roberta Ramalho, mãe de José e Linda, há 27 anos. Em outubro de 2008, a revista Rolling Stone promoveu a Lista dos Cem Maiores Artistas da Música Brasileira, cujo resultado colocou Zé Ramalho na 41ª posição 

Aqui ele interpreta a música "Negro Amor" de Bob Dylan ( "It's all over now, baby Blue") uma tradução feita por Caetano Veloso e Péricles Cavalcante.



quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

Voando nas asas da Asa Branca, Gonzaga escreveu sua história



Dos acordes de um grande brasileiro, 
Um intérprete da alma de seu povo, 
Sai um canto que sempre será novo, 
Amoroso, sincero, alvissareiro. 
Entre os hinos do seu cancioneiro, 
O que fala duma ave migratória 
Conferiu a Luiz eterna glória 
Para além desta vida que se estanca. 
Foi voando nas asas da Asa Branca 
Que Gonzaga escreveu a sua história. 

(Poeta João Paraibano)

Falando musicalmente...


Este meu chapéu de couro e também o meu gibão, vou juntar tudo, dar de presente ao museu. É a hora do Adeus de Luiz rei do baião... 

(Hora do adeus - Onildo de Almeida/Luiz Queiroga)

Sandra Belê - A morte do vaqueiro

Sandra Belê essa nova revelação da musica nordestina nascida em Zabelê, uma cidade do interior da Paraíba. Lá viveu a sua infância, sua adolescência e o começo da sua fase adulta. Tudo que a cidade de Zabelê deu a essa graciosa interprete ela guardou na sua imaginação. As cantigas do Reisado, a voz do aboiador, o som do carro de boi, os banhos de açude, o som da sanfona do seu pai, e o entrelaçar de linhas da sua mãe. Coisas que ela via com tanta naturalidade e que hoje ela percebe como especificidades só de lá. Ainda sempre vai lá e não se afasta muito do recanto em que nasceu. Vez por outra está por lá. E nessas idas e vindas, o seu olfato fica cada vez mais apurado pro cheiro que sempre sente e que não percebia com tanta realidade. A sua visão fica mais aguçada pras belezas que sempre estiveram presentes na sua infância e que ela não percebia tanto. Hoje ela carrega a sua cidade, não só no seu nome, mas nas sua palavras, na suas lembrança e nas cantigas que canto pelo mundo afora". Como nessa bela interpretação em homenagem a Luiz Gonzaga o Rei do Baião, ela canta a belíssima musica a "Morte do vaqueiro" letra do próprio Luiz Gonzaga com Nelson Barbalho, acompanhada pelos musico João Batista na Sanfona, Gregg Mervine na zabumba e Romério zefirino no Violão comprovando a celebre frase: Saudade o meu rémedio é cantar...



sábado, 6 de dezembro de 2014

Nem sei como eu pago esse pecado...



Já tem tanta coisa ruim acontecendo 
Que mais uma nem venha me contar 
Meu juízo está por acolá 
E aqui nessa terra vou vivendo 
Com a força do mal se refazendo 
E o bem existindo, mas calado 
Nessa briga de Deus com o diabo 
Meus demônios, eu acho, tão vencendo 
Minha parte eu ainda tô devendo 
E nem sei como eu pago esse pecado.

(Lucas Vinícius)

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

O samba agoniza, mas não morre!




Eternizado pelos botequins, esquinas, palcos e fortes raízes. Hoje é o dia do gênero musical que ainda sofre preconceitos, na atualidade, talvez por ter alma negra, mas que mesmo assim, conseguiu se estabelecer como uma identidade nacional. Vindo das camadas sociais mais baixas e oprimidas, com um batuque de África, com instrumentos de Portugal e com alma brasileira, o samba agoniza, mas não morre, pois alguém sempre te socorre, antes do gemido derradeiro.

O samba é valente, é guerreiro, aprendeu com o tempo a ser forte, se adaptou e evoluiu, mas sem perder a essência. O samba se enraizou no Brasil e seus frutos estão em toda parte do mundo. Impossível falar de Brasil e não lembrar do samba. Mas para chegar onde chegou, ele teve que ser um moleque atrevido, pois nem sempre as coisas foram boas para o gênero de cadência, batuque e harmonia inconfundíveis. 

Seu batucar tem origens na cultura africana. Sua expressão musical vem das religiões africanas e afrodescendentes, que geralmente utilizam tambor e outros instrumentos de percussão em seus rituais. Por essa causa, o samba foi perseguido em seu início de trajetória aqui no Brasil, uma vez que ritos e cerimônias de religiões afrodescendentes eram proibidas. Com isso, o começo do samba foi difícil, mas o tempo passou e o que era proibido e coisa de negro, se tornou o produto genuinamente brasileiro apreciado por todas as classes e admirado por todo o mundo. 

Atravessou e continua atravessando por transformações, algumas até perigosas, mas sempre resistindo. Bossa nova, samba rock, samba canção, samba de breque, pagode, durante todos esses anos, o samba se diversificou, mostrando ser em si mesmo uma arte democrática e sem preconceitos. A sua raiz permanece e permanecerá para sempre, pois viver não é só sambar, mas sambar é viver e se encontrar.

O samba sou eu, o samba é você. O samba é alegria harmonizada. A batucada dos nossos tantãs  e pandeiros somadas ao timbre agudo do cavaquinho e ao grave do violão sete cordas é uma maneira musical de demonstrar uma pontinha do que é ser brasileiro. A existência do samba é para quebrar o gelo do mundo, para agradecer à África e para cantar a liberdade. Ao final deste artigo, endosso o conselho do fundo de quintal: seja sambista também!

Músicas:

(Seja sambista também - Arlindo Cruz e Sombrinha)
(Agoniza mas não morre - Nelson Sargento)

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Quem se julga de Deus a semelhança...



Fazer armas que matam num segundo 
De calibre potente o homem sabe 
Mas não faz uma arma que acabe 
Com a fome que mata meio mundo 
Abarrota de lixo o rio fundo 
Joga óleo no mar despoluído 
E vendo um pássaro cantar descontraído 
Ele enquanto não mata não descansa 
Quem se julga de Deus a semelhança 
Não tem nada com Ele parecido. 

(Poeta - Nonato costa)

Falando musicalmente...


"Que tentação, minha morena me beijando feito abelha, a lua malandrinha pela brechinha da telha, fotografando o meu cenário de amor." 

(Cenário de Amor - Petrucio Amorim)

Filipe Catto - Ave de Prata

Filipe Catto Alves, (Lajeado, 26 de setembro de 1987) é um cantor, compositor, pianista e violonista brasileiro de MPB! Apesar de nascido em Lajeado, cresceu e foi criado na capital gaúcha Porto Alegre. Ainda menino, cantava em bailes e festas com o pai e, numa de suas primeiras experiências, enfrentou uma plateia de três mil pessoas. Na adolescência, participou de algumas bandas com influências de rock. Em 2006 iniciou sua carreira solo e começou a se apresentar em bares e divulgar seu trabalho pela internet. Em 2008 montou com o diretor João Pedro Madureira o show "Ouro e Pétala", composto de voz, violão e palmas e se apresentou em teatros. Quando se viu pronto, lançou pela internet o EP "Saga" em 2009 para download gratuito, o que marcou o início sua carreira profissional. Formou-se em design pela ESPM-Sul. Em 2010 mudou-se para São Paulo e seu trabalho começou a ganhar mais visibilidade. Em 2011 a música "Saga" entrou para a trilha sonora da novela Cordel Encantado. 

Nesse vídeo, Filipe interpreta "Ave de Prata", autoria de Zé Ramalho, obra composta em 1976 um verdadeiro brilho na voz, talento e harmonia com a melodia!