sábado, 26 de setembro de 2015

A música e a vida




Vejo a musica como a melodia da alma,
Uma viagem em um cinema sem tela,
Ou como um livro encantado...
Com historias e testemunhos da realidade humana...
Acho que todas as palavras deveriam ser
Cantadas assim a vida humana teria outro significado!

(Evandro Cunha)

Chegadas, partidas e saudade


Dei um beijo na moça ainda chorando
Sem saber se a veria novamente
Foi embora o amigo tão presente
Me deixando à mercê da novidade
Meu vizinho mudou-se de cidade
Outro amigo, vizinho, já chegou
Outra moça também me apaixonou
São: chegadas, partidas e saudade. 

(Lucas Vinícius)  


sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Encontrei meu amor mais verdadeiro...



Mote: Encontrei meu amor mais verdadeiro 
No silencio da troca de um olhar... 

Passeando na noite da campina 
De mãos dadas seguindo à casa dela 
No abraço do adeus olhei pra ela 
E fugiu-me uma lágrima cristalina... 
O silêncio da noite e a neblina 
E o perfume das árvores do lugar 
No caminho da volta à me lembrar 
Do sabor mais incrível de um cheiro 
Encontrei meu amor mais verdadeiro 
No silêncio da troca de um olhar 

(Poeta - Pedro Torres)

Falando musicalmente...



Eu só queria ter, do mato, um gosto de framboesa pra correr entre os canteiros e esconder minha tristeza... 

(Canteiros - Raimundo Fagner)

Maria Dapaz - Pau de arara

O Musicalmente Humano traz em sua videoteca, esta Pernambucana de Afogados da Ingazeiras, Maria Dapaz. Gravando na Arena do Som da TV Sśculo 21 em um show ao vivo, em 2010, com os músicos Bruno Serroni (Violão Cello), Ricardo Vignini (Viola), Cássia Maria (Percussão), Jocelyne Aymom (Percussão), ela nos surpreende com uma interpretação antológica da Musica "Pau de Arara" de Guido de Moraes e Luiz Gonzaga. Maria Dapaz, com sua voz firme como um metal e suave como veludo, com elaboradíssimos arranjos, transforma em uma obra de arte essa obra prima imortalizada na na voz do rei do Baião Luiz Gonzaga.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

No coração da criança não pode existir rancor



Mote: No coração da criança 
Não pode existir rancor... 

Avistei um pequenino 
Subindo de déu em déu 
Quando chegou lá no céu 
Foi falar com o divino 
Gritaram - pesem o menino 
Que também é pecador! 
Jesus disse - não senhor 
Pode guardar a balança 
No coração da criança 
Não pode existir rancor. 

(Poeta - Severino Ferreira)

Falando musicalmente...



Não cante vitória muito cedo, não; nem leve flores para a cova do inimigo, que as lágrimas do jovem são fortes como um segredo: podem fazer renascer um mal antigo.

(Não leve Flores - Belchior)

Zelito Coringa - Eu sei que vou te amar

Este carnaubaense multifacetado, Zelito Coringa, vem conquistando seu espaço artístico levando sua poesia de Norte a Sul do país. Este varzeano autodidata saiu do Olho Água (Carnaubais-RN) para ultrapassar fronteiras misturando música e literatura bem presentes na cultura nordestina. 

Já gravou CDs e, com sua inseparável viola, vai compondo uma história de sucesso. No seu trabalho autoral há canções que fazem parte do seu CD intitulado Candeeiro de Cem Votis. Algumas composições foram feitas com parceiros do Sul e Sudeste do país, como Xote Lindo, gravada no CD Bendita Companhia – dos parceiros Marcoliva e Tatiana Cobbet, com apresentação do renomado artista compositor Brasileiro consagrado o baiano Tom Zé. Outra música, já bastante conhecida, do público Catarinense é "Pra Cantar e Ser Feliz", que foi gravada de forma belíssima pelo pianista Caio Muniz. 

Zelito Coringa, depois de várias apresentações fora do RN, retorna ao Vale do Açu, seu berço natal e principal fonte criativa. O carnaubaense defende a realização de um projeto de formação de plateia em música potiguar brasileira a ser desenvolvido em grande escala nas escolas e nos diversos espaços culturais da região. Zelito realiza oficina nas escolas referente a cordéis. O primeiro feito a partir do poema de Antônio Francisco, poeta popular da cidade de Mossoró-RN, mesma região de Zelito - o poema tem o título de Os 7 Constituintes - relata uma reunião entre sete animais questionando o comportamento humano para com a natureza. 

Aqui neste vídeo ele interpreta a eterna canção de Vinicius de Moraes e Tom Jobim “Eu sei que vou te amar” acordes perfeitos, simplicidade na apresentação, delicadeza na voz, enfim como se diz por essas bandas: esse menino vai longe...


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Quanto é grande o poder do criador



Admiro o caju e a castanha 
Nascem os dois pendurados num só cacho 
Bem unidos, um em cima, o outro embaixo, 
Porém tendo um do outro a forma estranha, 
Dela extrai-se o azeite, o sumo, a banha, 
Dele o suco pra o vinho e pra o licor, 
Quando ambos maduros mudam a cor, 
Ele fica amarelo e ela escura, 
Mas o gosto dos dois não se mistura, 
Quanto é grande o poder do criador! 

(Poeta - Manuel Xudú)

Falando musicalmente...


Vem pros meus braços, meu amor, meu acalanto! Leva esse pranto pra bem longe de nós dois! Não deixe nada pra depois, é a saudade que me diz que ainda é tempo pra viver feliz...

(Ainda é Tempo de Ser Feliz - Arlindo Cruz e Sombrinha)

A noite é o vinho - Maviael Melo e João Sereno

Filho de Iguaraci, Pajeú pernambucano, cidade da região protegida pelos Deuses da poesia, e pelo rio feiticeiro, Maviael Melo ou Mavi, como assim é conhecido carinhosamente, vem de uma família que caracteriza muito bem a procedência cultural, e genética em questão pois é irmão do cantor compositor e músico Maciel Melo. Maviael Melo é um pernambucano residente na Bahia, já se apresentou em diversas cidades de Pernambuco, Bahia, Paraíba, Rio de Janeiro e outros estados do Brasil. Suas apresentações, sempre recheadas de poesias e cordéis, além de belas músicas, já lhe renderam diversas premiações e participações em Festivais de diversos estados, Angra dos Reis-RJ, Vitória da Conquista, Juazeiro, Ibotirama, Nova Redenção-BA, entre outras Mavi, como é carinhosamente chamado pelos amigos, é um matuto letrado. Pedagogo em formação, e apaixonado por poesia e cordel, viaja Brasil afora apresentando a sua arte, aprendendo e ensinando. ​ 

Em suas andanças, além dos shows, festivais e eventos culturais também ministra oficinas de cordel para professores e educadores, mostrando como a arte pode ser uma importante ferramenta pedagógica. Realizou agosto de 2011 o I Encontro de Educação, Cultura e Cordel em Juazeiro, dos dias 24 a 27, momento onde foi lançada a primeira coletânea de Cordéis, produzidos por professores de EJA da rede municipal de ensino, projeto premiado pelo MINC – Premio Mais Cultura de Literatura de Cordel – Patativa do Assaré, em dezembro de 2010. 

Sua obra, recheada por canções, contos, poesias e cordéis, refletem, entre outras coisas, sobre os cuidados com a água, a terra, o planeta e o ser. Toda sua caminhada revela essa forte característica de artista em seu “meio e ambiente”, por conta disso é sempre convidado a participar de eventos e produções sobre essa temática. A exemplo da participação no DVD Ética e Ecologia, do teólogo e ambientalista Leonardo Boff, no qual assina parte da trilha sonora, conta ainda a autoria do Cordel das Águas, publicação com mais de cem mil cópias distribuídas nas escolas públicas de todo o Estado da Bahia. Lançado também em Pernambuco, Minas Gerais, e em Belém do Pará, por ocasião do Fórum Social Mundial em janeiro de 2009. Neste vídeo, interpreta uma canção de sua autoria, e por que não dizer uma verdadeira obra prima intitulada “A noite é o vinho”; uma letra capaz de embalar com satisfação todo lirismo existente no fundo de sua alma.


quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A humanidade falida...




Diante de tanta escória 
Essa criança sem vida, 
Assiste o fim da história 
Da humanidade falida. 
Seu barquinho de papel, 
A lua enfeitando o céu, 
São pesadelos medonhos… 
Ante essa guerra tirana 
A pervesidade humana 
Amordaçou os seus sonhos. 

(Poeta - Hélio Crisanto)

Falando musicalmente...



Seus netos vão te perguntar, em poucos anos, pelas baleias que cruzavam oceanos; que eles viram em velhos livros ou nos filmes dos arquivos dos programas vespertinos de televisão... 

(As Baleias - Roberto Carlos e Erasmo Carlos)

Liz Rosa e Orquestra Sinfônica do RN - Tareco e Mariola

Elis Rosalina Gomes da Silva (Natal, 31 de maio de 1986), mais conhecida como Liz Rosa, é uma cantora brasileira. A carreira profissional da cantora Potiguar Liz Rosa teve início em meados de 2002 aos 16 anos de idade. Ainda com o nome Elis Rosa, ela colecionou boas críticas nos jornais locais e em pouco tempo seu talento tomou de assalto a capital Potiguar. Diante de sólida carreira no nordeste, onde explorou o melhor do circuito musical Potiguar, Elis decide expandir seus horizontes musicais, em 2007 muda-se para o Rio de Janeiro e adota o nome artístico de Liz Rosa. Desde então Liz passou por diversas casas do cenário musical carioca como o TribOz, Teatro Rival, Beco das Garrafas, Miranda, Sala Baden Powel, e Studio RJ, sempre acompanhada pelos melhores e mais respeitados músicos brasileiros Ricardo Silveira, Jorge Helder, Kiko Freitas, Marcelo Martins, Jesse Sadoc, David Feldman, Helio Delmiro, Rafael Barata, Bebe Kramer, Leonardo Amuedo, entre outros. Tendo ainda dividido o palco com importantes artistas como João Bosco, Roberto Menescal e João Donato. 

Durante esta caminhada a flor se abriu. A partir deste desabrochar, onde conquistou espaço e admiradores através de sua música, Liz se mostra preparada para traçar seu caminho pelo mundo, munida de todas as qualidades artísticas que a tornaram uma artista diferente e com potencial para crescer ainda muito mais. Aqui com a beleza da sua voz, o encantamento da sua interpretação ao som magistral dos instrumentos da orquestar sinfonica do Rio Grande do Norte no teatro Riachuelo em Natal-RN, ela canta e encanta com a musica "Tareco e Mariola" de Petrucio Amorim, com uma sensibilidade impar essa grande artista portiguar nos prova que é uma verdadeira pérola da nova geração da MPB.