sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Seca no sertão - João Paraibano



Já nos versos da seca a gente vê 
A poeira da terra levantando 
As abelhas sedentas doidejando 
Por não ter flor aberta no ipê 
As feridas que tem no massapê 
Só parecem pegadas do verão 
Onde tinha a corneta do carão 
Hoje resta a cigarra assobiando 
A coivara da seca esta queimando 
Quase toda esperança do sertão. 

(Poeta João Paraibano)

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