O consagrado baiano, Gilberto Gil, em homenagem a Zeca Pagodinho, interpreta, do próprio Zeca, "Não Sou Mais Disso". Ele encarna a alma de sambista, deita e
rola com desenvoltura e malemolência no batuque dos tantãs, na harmonia do cavaco e no desembaraço do samba. Um grande músico sempre nos presenteando com grande momentos!
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016
Obrigar a lhe esquecer
Você pode habitar em outro ninho
E visitar ambientes que eu não vou
Trabalhar, viajar, assistir show
Sem que eu seja uma sombra em seu caminho
Se negar a aceitar o meu carinho
Não sentir mais saudade de me ver
Só não pode é no intimo do meu ser
Passar uma borracha e apagar
Você pode pedir pr'eu me afastar
Só não pode obrigar-me a lhe esquecer.
(Poetas – Os Nonatos)
Falando musicalmente...
Sei que vou morrer, não sei o dia, levarei saudades da Maria! Sei que vou morrer, não sei a hora, levarei saudades da aurora...
(Cadência do Samba – Ataulfo Alves)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Djavan - Judia de mim
O bom alagoano Djavan mostra toda sua irreverencia ao cantar o samba de Zeca Pagodinho "Judia de Mim". Com seu toque inconfundível de grande mestre, ele passeia na letra, no ritmo, na harmonia e no carisma, nos mostrando um verdadeiro casamento de música boa com grande intérprete. Um momento único da Musica Popular Brasileira!
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016
Quando o dia começa a clarear
Quando o dia começa a clarear
Um cigano se benze e deixa o rancho
A rolinha se coça num garrancho
Convidando um parceiro pra voar
Um bezerro cansado de mamar
Deita o queixo por cima de uma mão
A toalha do vento enxuga o chão
Vagalume desliga a bateria
Das carícias da noite nasce o dia
Aquecendo os mocambos do sertão.
(Poeta – João Paraibano)
Falando musicalmente...
Tire o seu sorriso do caminho que eu quero passar com a minha dor. Hoje pra você eu sou espinho, espinho não machuca a flor...
(A flor e o Espinho – Nelson Cavaquinho)
sábado, 20 de fevereiro de 2016
O porto da morte
Eu comparo a nossa vida
Com o mar irritado e forte
Alguma bússola indicando
Leste, oeste, sul e norte
Dum lado a praia da vida
Do outro o porto da morte.
(Poeta – Job Patriota)
Falando musicalmente...
Amor, meu grande amor, não chegue na hora marcada, assim como as canções, como as paixões e as palavras...
(Amor meu grande, amor - Ângela Ro Ro)
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Estátua na beira do mar
Eu sempre que via, lá no meu sertão,
Caboclo vaqueiro de grande bravura,
Vestido de couro, na mata mais dura,
Entrar pelo mato e pegar o barbatão,
Ficava pensando, na minha impressão:
Não há quem o possa, em bravura igualar;
Mas depois que vi o praiano pescar
Numa frágil jangada, ou barco veleiro,
Achei-o tão bravo, tal qual o vaqueiro,
Merece uma estátua na beira do mar.
(Poeta - Dimas Batista)
Falando musicalmente...
Um homem também chora, menina morena, também deseja colo palavras amenas...
(Gonzaguinha – Guerreiro Menino)
Jorge Aragão - E lá vou eu
Em uma homenagem ao grande João Nogueira, Jorge Aragão nos mostra sua classe, sua elegância e todo seu talento ao interpretar, do próprio João Nogueira, o clássico "E Lá Vou Eu". Uma emoção indescritível! É de arrepiar Sem palavras!
terça-feira, 16 de fevereiro de 2016
Beth Carvalho - Poder da criação
Seguindo a homenagem ao mestre João Nogueira, a nossa eterna madrinha do samba, Beth Carvalho, nos faz delirar com a sua interpretação na canção "O Poder da Criação", de autoria do próprio João Nogueira. Um verdadeiro show de vocal, ritmos, músicos espetaculares... Uma verdadeira aula de como se faz e se canta um verdadeiro samba!
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016
No punho da minha rede
No dia de abandonar
O meu torrão querido,
Ouvi meu próprio gemido
A me pedir pra ficar…
Mas, vendo que de voltar
Havia pouca esperança,
Triste como uma criança
Que está com fome ou com sede
No punho da minha rede
Deixei um nó por lembrança.
(Poeta - Dedé Monteiro)
Alceu Valença - Anunciação (com a orquestra sinfônica de Ouro Preto)
O Pernambucano Alceu Valença interpreta, com a orquestra sinfônica de Ouro Preto, a musica (de sua autoria) "Anunciação". Um show de alegria, felicidade e delicadeza com a sintonia dos instrumentos harmônicos e a plateia participando em forma de coral nos provando que quando a musica é de qualidade ela não tem limites!
domingo, 7 de fevereiro de 2016
Quando a chuva cai...
Quando a chuva cai e o rio
Enche a primeira represa
O mandacaru se veste
Com a farda da natureza
E dança ouvindo a cantiga
Da flauta da correnteza.
(Wellington Vicente)
Falando musicalmente...
"Já faz três noites que pro norte relampeia. A asa-branca, ouvindo o ronco do trovão, já bateu asas e voltou pro meu sertão... Ai, ai, eu vou me embora, vou cuidar da prantação."
(A Volta da Asa Branca - Zé Dantas - canta Luiz Gonzaga)
Djavan - Judia de mim
A classe, o talento e o carisma do bom alagoano Djavan cantando "Judia de Mim", em homenagem ao grande sambista Zeca Pagodinho. Um talento indiscutível em uma apresentação que nos transmite alegria e paz! Uma verdadeira vibração para o acalento da alma!
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016
Zé Ramalho - Admirável gado novo
Este Paraibano arretado de Belém de Brejo Cruz, chamado Zé Ramalho, interpreta de sua autoria a musica "Vida de Gado", na qual ele expressa a origem, a coragem e o sofrimento do povo Brasileiro por meio de uma mensagem marcante. Um show ao vivo para os vivos!
A cacimba que secou
Uma abelha voa perdida
Em busca de água e flor
Toda folha perde a cor
Gafanhoto perde a vida
Uma vaca recém parida
Do vivente que gerou
Lambe o beiço, diz eu dou
Com saliva a salvação
E o caçote lambe o chão
Da cacimba que secou.
(Poeta - Thiago Barbosa)
Falando musicalmente...
E as paralelas dos pneus n'água das ruas são duas estradas nuas em que foges do que é teu...
(Paralelas - Belchior)
Emílio Santiago - Saigon
Um momento transcendental do grande e incomparável Emílio Santiago interpretando "Saigon". Um mestre que já partiu para o andar de cima - fora do combinado. Um ser que nos transmite paz e lucidez, calma e serenidade com sua voz suave e encantadora.
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
Falando musicalmente...
Que atravessava o riacho de salobro deixando marcas desenhadas pelo chão, o vento vinha e varria a minha volta, a ventania e o tempo não têm compaixão...
(Porto Solidão - Alceu Valença)
terça-feira, 2 de fevereiro de 2016
O corpo da terra se queimando...
Mote: Vejo o corpo da terra se queimando
na fogueira da seca nordestina
O barreiro tá seco esturricado
não tem água no açude e na barragem
só tem nuvem cinzenta de estiagem
todo eito do campo está pelado
não existe alimento para o gado
o cinzeiro no espaço faz cortina
foram embora meus galos de campina
e os que ficam não estão cantarolando
Vejo o corpo da terra se queimando
na fogueira da seca nordestina.
(Poeta - José de Souza Dantas)
Falando musicalmente...
Vocês que fazem parte dessa massa que passa nos projetos do futuro. É duro tanto ter que caminhar e dar muito mais do que receber...
(Vida de Gado - Zé Ramalho)
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