quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

No punho da minha rede



No dia de abandonar 
O meu torrão querido, 
Ouvi meu próprio gemido 
A me pedir pra ficar… 
Mas, vendo que de voltar 
Havia pouca esperança, 
Triste como uma criança 
Que está com fome ou com sede 
No punho da minha rede 
Deixei um nó por lembrança. 

(Poeta - Dedé Monteiro)

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