sexta-feira, 22 de maio de 2015

A morte está enganada!



Quando eu partir deste abrigo
Seguir à mansão sagrada, 
A morte está perdoada 
Do que quis fazer comigo, 
Quis que eu fosse igual ao trigo 
Que ao vendaval se esfarela, 
Mas eu vou passar por ela 
De cabeça levantada 
A morte está enganada, 
Eu vou viver depois dela. 

(Poeta Manoel Filó)

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