segunda-feira, 29 de junho de 2015

Um texto derradeiro



Aquele foi meu último texto. Nem parecia. Foi tão fácil, fi-lo tão rapidamente... Nunca passou pela minha cabeça que seria um derradeiro. Foi algo totalmente natural. Não houve despedida, choro, lágrimas, muito pelo contrário. O que houve, curiosamente, foram sorrisos e alegrias enganosas, aquelas que enganam sadicamente, cinicamente. No fim eu julguei tudo como injusto. Como podia ser meu último?

A minha situação se complica quando tento escrever mais. Algo é mais forte que eu e não posso mais agir como agia antes, pensar como antes. Sobrou-me apenas um computador vazio e uma mente ocupada demais para pensar em escrever. Porém (ah, porém!), felizmente, apesar dos pesares, o mundo gira e o passado nos será útil - como sempre. Este me ajudará em futuros textos. Fato é que estou feliz por ter a certeza de que novos textos virão, assim como sempre vieram e conquistaram-me.

Trocando em pequeninos detalhes, desejo esclarecer que este não é mais um texto meu. Tudo isso foi uma tentativa pífia de arrancar o que não existe ou de expressar o que não se pode. Mas isso não resolve. Então, voltemos à realidade. 

- Uma xícara de café, por favor! 

Um comentário:

  1. Aprovamos sua matéria.

    Por isso vamos divulgar pra você.

    Veja o seu link em...

    http://mamute-express.blogspot.com.br/2015/06/texto-derradeiro-e-muito-legal.html

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