quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Não escuto um trovão estremecer...



Não escuto um trovão estremecer 
Uma nuvem no céu ninguém exerga 
A lavoura sedenta se enverga 
Procurando o chão seco pra morrer 
Na pequena cacimba de beber 
Você cava uma veia ela não mina 
Você olha pra os seios da campina 
Só tem foco de incêndio levantando 
Sinto a nossa esperança se queimando 
Nas fogueiras das secas nordestinas. 

(Poeta - João Paraibano)

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