terça-feira, 3 de junho de 2014

Não consigo ter a raiva de ninguém...



Não arquivo tristeza nem rancor, 
Nem exponho meu próximo a episódios 
O meu peito é blindado contra o ódio, 
Mas é todo acessível pro amor. 
Não consigo, sequer, mudar de cor 
Quando sou ofendido por alguém. 
Meu silencio é a voz que vai além, 
Eu já mais me permito revidar… 
É perdido a vingança me atiçar, 
Não consigo ter raiva de ninguém. 

(Zé Adalberto - Poeta popular)

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