O CARÃO, esta ave tão profeta,
habitante das matas do sertão,
sentiu falta da chuva no rincão,
ficou triste a sofrer como um poeta,
sem cantar sua vida é incompleta,
o fantasma da seca lhe apavora,
pesaroso partiu fora de hora,
antevendo um futuro tão sombrio;
O CARÃO QUE CANTAVA EM MEU BAIXIO
TEVE MEDO DA SECA E FOI EMBORA.
(Poeta Antonio de Catarina)
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