quinta-feira, 5 de março de 2015

A casa que a fome mora



Vi a gula pendurada 
No peito da precisão, 
Vi a preguiça no chão 
Sem ter força de vontade, 
Vi o caldo da verdade 
Fervendo numa panela 
Dizendo: aqui ninguém come! 
Ouvi os gritos da fome, 
Mas não vi a boca dela. 

(A Casa que a fome mora - Poeta - Antonio Francisco)

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