sábado, 16 de maio de 2015

Eu entre paradoxos



Tá bom! Já chega! Estou cansado de tudo, de todos... Eu... só quero mesmo é escrever. Vou te dizer uma coisa: parei de acreditar no ser humano, pelo menos por hoje. Não sei se essa minha ideia terá um prazo de validade. Eu vivo um paradoxo, pois, para falar a verdade, eu acredito no mundo. Me apego ao coletivo para fugir do individualismo, pois tenho muito medo dele. A sociedade não foi feita para se olhar com lupa, ela assusta muito. No meio de tantas bizarrices eu me encontro perdido sem saber ao certo quem sou. Talvez seja apenas mais um ser bizarro, revoltado e cheio de coisas para falar, mas falar não é tão fácil. Traduzir sentimentos é uma das tarefas mais difíceis que existem. Isso de usar palavras, grafemas, pontuação, etc, prejudica, e muito, a tradução do sentimento. Mesmo assim, eu teimo, insisto e escrevo. 

Bom, apesar dos pesares, a cada palavra que escrevo me sinto melhor. É como se o remédio começasse a fazer efeito. Daqui a pouco vou ouvir uma música, com muito cuidado e critério, claro. A música é outro paradoxo. Ela arde, fere, mata, ao mesmo tempo que ela alegra, anima e potencializa o ser. Pronto, o recado está dado. Para quem? Não sei. Se alguém compartilha desse meu sentimento, puxe uma cadeira e continue lendo, fiquei à vontade, o texto também é seu. Tento aproveitar, ao máximo, esse momento de plenitude emocional e permito-me transcender e esborrar-me, não peço perdão pelos meus excessos, aqui eles são essenciais. Mas não quero aqui falar de mim, a intenção não é essa, a única intensão desse texto era dizer que não existiria solução para o ser humano, mas... desculpe-me, a música e o texto me fizeram mudar de opinião. 

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